Quando tudo
parece
desmerecer
esvazio
num canto
não mantra
e percebo
uma galáxia
interagindo
com a minha
bem-vindo/ bienvenido/ welcome
30 outubro, 2007
27 outubro, 2007
25 outubro, 2007
Suavidades
As notícias chegam agora
Como se viessem sós.
Sem os autores.
Sem muitos achados.
E eu lendo meu Al-Chaer favorito...
Algumas pessoas chegam de jato
Outras chegam a pé, aos passos,
Como atores
Mas não em dia de procissão
Nem em dia com a esteira
Aquelas que têm em mente
Os favores, as Dolores, os folclores,
Os transtornos,
Sem memórias indeléveis,
Carregam o que passarão pros filhos
Outras têm em mente
Que a pessoa é uma só,
Sem pudores,
E pode desenvolver-se no mundo
Com os pés da própria alma
Eu, quando ia de trem,
Olhava as paisagens e bem
Que percebia as diferenças
Mas agora, indo de fibra óptica,
Nem consigo mais reparar...
NÃO DÁ TEMPO
O tempo de quem só tem por onde correr
No asfalto
De quem nada tem a dizer
Ao auto-atendimento
De quem só tem pra onde voltar
Quando erra o caminho
De quem nada pode esconder
Dos olhos fechados
De quem vira ponteiro
E não pula
De quem vira o avesso
E não acha
De quem toma mais um copo
E passa
Ó gente,
Que nem em si se vê pessoa
Que ao redor não vê espaço
Que no horizonte não vê uma linha
Que nem sabe que o olho vê, a princípio, pra fora.
Como se viessem sós.
Sem os autores.
Sem muitos achados.
E eu lendo meu Al-Chaer favorito...
Algumas pessoas chegam de jato
Outras chegam a pé, aos passos,
Como atores
Mas não em dia de procissão
Nem em dia com a esteira
Aquelas que têm em mente
Os favores, as Dolores, os folclores,
Os transtornos,
Sem memórias indeléveis,
Carregam o que passarão pros filhos
Outras têm em mente
Que a pessoa é uma só,
Sem pudores,
E pode desenvolver-se no mundo
Com os pés da própria alma
Eu, quando ia de trem,
Olhava as paisagens e bem
Que percebia as diferenças
Mas agora, indo de fibra óptica,
Nem consigo mais reparar...
NÃO DÁ TEMPO
O tempo de quem só tem por onde correr
No asfalto
De quem nada tem a dizer
Ao auto-atendimento
De quem só tem pra onde voltar
Quando erra o caminho
De quem nada pode esconder
Dos olhos fechados
De quem vira ponteiro
E não pula
De quem vira o avesso
E não acha
De quem toma mais um copo
E passa
Ó gente,
Que nem em si se vê pessoa
Que ao redor não vê espaço
Que no horizonte não vê uma linha
Que nem sabe que o olho vê, a princípio, pra fora.
21 outubro, 2007
Banana-passa
Curvas em s
Quinas em v
Quintas de sol
Poderiam durar...
entretanto
É bom eSSe cheiro de chuVa
Molhando as pimentas do meu quintal...
AtraveSSo chuVa,
molho pé, amaSSo uVas.
Olho um sol,
Não sei ver horas [Quer que eu veja?]
É bom eSSe cheiro de chuVa
Na minha salada tropical...
Quinas em v
Quintas de sol
Poderiam durar...
entretanto
É bom eSSe cheiro de chuVa
Molhando as pimentas do meu quintal...
AtraveSSo chuVa,
molho pé, amaSSo uVas.
Olho um sol,
Não sei ver horas [Quer que eu veja?]
É bom eSSe cheiro de chuVa
Na minha salada tropical...
18 outubro, 2007
16 outubro, 2007
Cerâmica
Só quando pinta uma tela
dessas que lembram amigos, amores
dessas que trazem figuras,
cantores desses que mostram cores
na entrada da cidade,
e flores até a placa de boa viagem...
quando pinta dessa tela
um borro de vontade tranquila
eu acho barro
eu viro argila
e suas modelações
modulo,
não molduro
dessas que lembram amigos, amores
dessas que trazem figuras,
cantores desses que mostram cores
na entrada da cidade,
e flores até a placa de boa viagem...
quando pinta dessa tela
um borro de vontade tranquila
eu acho barro
eu viro argila
e suas modelações
modulo,
não molduro
12 outubro, 2007
Recado refrão
Vi jangada saindo. Bateu-me ciúme das águas. Mesmo aSSim, escondi um sorriso, num canto de mar, pro meu bem achar. Tela sumiu, sal adoçou, meu bem demorou mas voltou cantando: felicidade é ser feliz, esse é o importante que eu importo da cidade virtual. O amor existe, o resto é sal.
07 outubro, 2007
05 outubro, 2007
Bem-vindo
Vastas horas sem tema
Todas frases sem pontos finais...
Puras reticências... Puras...
Sem continuidades todas as continuidades
Como anuidades a receber
Como dever que não se deve à prestação todas as apresentações
Todas representações gráficas
Nada fora dentro sempre a modificar
Todos os aos poucos e devagar e sempre
Em revezamento com o nunca
Mais ainda as formalidades... Todas as formalidades
As formações mal-acabadas... quem sabe
Todas alusões ao infinito, agora
Mil apontamentos sobre que é ser feliz, (?)
E o rigor da língua e das gravatas e das línguas e do terno amaSSado
Todas frases sem pontos finais...
Puras reticências... Puras...
Sem continuidades todas as continuidades
Como anuidades a receber
Como dever que não se deve à prestação todas as apresentações
Todas representações gráficas
Nada fora dentro sempre a modificar
Todos os aos poucos e devagar e sempre
Em revezamento com o nunca
Mais ainda as formalidades... Todas as formalidades
As formações mal-acabadas... quem sabe
Todas alusões ao infinito, agora
Mil apontamentos sobre que é ser feliz, (?)
E o rigor da língua e das gravatas e das línguas e do terno amaSSado
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