o vejo
ao meu redor
e está revezando
os quietos e inquietos
em pernas e braços
que hora esticam
hora dobram
pra passar por minha diagonal
aproveito
rio, choro, durmo,
desço, cresço,
volto, sumo,
e reapareço
é preciso aproveitar,
ser permanecer,
sorriso soltar,
saltar, tentar
esquecer
que amanhã
de mim
a distancia o tomará
bem-vindo/ bienvenido/ welcome
21 fevereiro, 2008
19 fevereiro, 2008
música, pote de açúcar
eu não me surpreendo
em me encantar
com as palavras doces
de um poema
mesmo que não
manuscrito
eu não me surpreendo
com a doçura dos cantos
açucarados crocantes
que me encantam
afinal,
o que poderíamos fazer por aí?
andaríamos pela cidade? suja
entupida inundada
pelos corações? desertos
infecundas solidões
eu não me surpreendo mais
com ideais, por mais
carinhosos
ou com a companhia
de uns sorrisos
afinal,
o que faríamos por aí?
moraríamos em porões? escuros
impróprias habitações
é compreensível
que todas as gentes busquem,
em todas as formas de expressão,
regional/universal, ir além
do que, o que quer que seja,
cumpra com todas
as esperanças de redenção
e sofisticação do verbo
vamos viver
astro
atrocidades
urbanas
vamosparar.com.isso
em me encantar
com as palavras doces
de um poema
mesmo que não
manuscrito
eu não me surpreendo
com a doçura dos cantos
açucarados crocantes
que me encantam
afinal,
o que poderíamos fazer por aí?
andaríamos pela cidade? suja
entupida inundada
pelos corações? desertos
infecundas solidões
eu não me surpreendo mais
com ideais, por mais
carinhosos
ou com a companhia
de uns sorrisos
afinal,
o que faríamos por aí?
moraríamos em porões? escuros
impróprias habitações
é compreensível
que todas as gentes busquem,
em todas as formas de expressão,
regional/universal, ir além
do que, o que quer que seja,
cumpra com todas
as esperanças de redenção
e sofisticação do verbo
vamos viver
astro
atrocidades
urbanas
vamosparar.com.isso
09 fevereiro, 2008
Eu sou a futilidade
Saí para
“fazer as unhas”
Deparei-me
Com um tumulto de cores
de todos os nomes:
star, estrela-do-mar, marítima, maresias,
princesa, diva, rainha, Tieta, vulcão,
cobre, ouro, prata, rubra, renda, castelo, branco, polar,
mel, chocolate, profecia, sol, lunar,
fofura, fortuna, carícia, carinho, caminho,
rouge, lavanda, opalina, golden, glória,
cigana, vendada, tanga, baunilha, Rita, gatinha,
rosa antigo, Zumbi, zaz,
Gabriela, pimenta, gaia, paz,
seda, sublime, Luiza, vitaminada,
Constança, Cris,
raio de luz, luz do coração,
fragmentos, paixão,
natural, final feliz,
só pra começar...
Além dos cintilantes
insinuantes
Voltei esmaltada
cor da pele
E fiquei a pensar
na cor incolor
nas inutilidades
no ser em vão a mostra
que monta perfis estilosos
aos tantos, nomes
aos todos, funks
aos parágrafos, linhas
sob o sobretudo
da ilusão.
“fazer as unhas”
Deparei-me
Com um tumulto de cores
de todos os nomes:
star, estrela-do-mar, marítima, maresias,
princesa, diva, rainha, Tieta, vulcão,
cobre, ouro, prata, rubra, renda, castelo, branco, polar,
mel, chocolate, profecia, sol, lunar,
fofura, fortuna, carícia, carinho, caminho,
rouge, lavanda, opalina, golden, glória,
cigana, vendada, tanga, baunilha, Rita, gatinha,
rosa antigo, Zumbi, zaz,
Gabriela, pimenta, gaia, paz,
seda, sublime, Luiza, vitaminada,
Constança, Cris,
raio de luz, luz do coração,
fragmentos, paixão,
natural, final feliz,
só pra começar...
Além dos cintilantes
insinuantes
Voltei esmaltada
cor da pele
E fiquei a pensar
na cor incolor
nas inutilidades
no ser em vão a mostra
que monta perfis estilosos
aos tantos, nomes
aos todos, funks
aos parágrafos, linhas
sob o sobretudo
da ilusão.
04 fevereiro, 2008
PORTA ABERTA, LUZ APAGADA
Procurando por alguém?
Pode entrar.
Todos podem entrar,
poucos conseguem ver.
Tua busca no mundo,
tua língua na boca,
tua vontade de conhecer o que não pode ver.
Entre vamos. Quero que entre.
Sem lupas, óculos, livros.
Voz? Às vezes. O certo é que aqui,
os olhos de fora não podem ver,
mas seu corpo pode sentir a presença
de todas as imagens e de todas as sonoridades.
Deixe aí as velas, a eletricidade, qualquer claridade.
A luz pode atrapalhar. Venha. Entre. Procure. É de graça.
Mas pode custar...
Pode entrar.
Todos podem entrar,
poucos conseguem ver.
Tua busca no mundo,
tua língua na boca,
tua vontade de conhecer o que não pode ver.
Entre vamos. Quero que entre.
Sem lupas, óculos, livros.
Voz? Às vezes. O certo é que aqui,
os olhos de fora não podem ver,
mas seu corpo pode sentir a presença
de todas as imagens e de todas as sonoridades.
Deixe aí as velas, a eletricidade, qualquer claridade.
A luz pode atrapalhar. Venha. Entre. Procure. É de graça.
Mas pode custar...
VENTA
VEM VER TEU MAR
COMIGO
DE HELICÓPTERO
desce
FAZ VENTO NA TUA ÁGUA
BALANÇA A TUA ÁGUA
OLHA AS TUAS MINIATURAS
A COLEÇÃO INTEIRA DE MINIATURAS
OLHA OS TEUS PORMENORES
TODOS OS DETALHES
DE PERTO
BEM PERTO
QUASE TOCA
QUASE ASSUSTA
e sobe
VEM
VEM VER COMIGO
FORMIGAs
formiga comigo
COMIGO
DE HELICÓPTERO
desce
FAZ VENTO NA TUA ÁGUA
BALANÇA A TUA ÁGUA
OLHA AS TUAS MINIATURAS
A COLEÇÃO INTEIRA DE MINIATURAS
OLHA OS TEUS PORMENORES
TODOS OS DETALHES
DE PERTO
BEM PERTO
QUASE TOCA
QUASE ASSUSTA
e sobe
VEM
VEM VER COMIGO
FORMIGAs
formiga comigo
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